sábado, 29 de maio de 2010



I’m not sure

Eu considero minha cama, como meu casulo, um esconderijo, onde às vezes quero passar o dia como uma lagarta em seu casulo.
Dependendo do dia, do clima e principalmente do que acontece, quero ter asas como borboletas, mas daí eu me lembro que sua vida dura apenas 24 horas.
Ultimamente eu tenho estado nas piores conversas e nos piores assuntos.
A você devo desculpas:
Desculpe por fingir que não me interesso, por fingir que você não está aqui, isso faz minha ausência crescer;
Desculpe por não dizer adeus nem olá;
Desculpe pelos abraços que não dei e pelas palavras que não foram ditas;
Desculpe pelas lágrimas que eu derramei e você nem sequer se importou.
Desculpe por ser a fria psicopata, quando na verdade prefiro brincar com as palavras para ocultar meus sentimentos malditos.
Quanto mais frieza existe mais eu sinto algo estar prestes a explodir dentro de mim.
Desculpe-me por não estar presente sempre e por fingir que tenho interesse por pessoas desinteressantes pra mim.
Minhas contradições me dominam.
Desculpe-me por mentir.

O tempo todo.

Agora vejo tudo em tons avermelhados, talvez vermelho sangue.
Dentre todos os vícios existentes, você é minha droga alternativa, não como cafeína, mas algo bem pior.
I’m not sure.
Não tenho certeza de nada e tenho convicção sobre tudo.

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